No seguimento da rubrica para pensar (que nunca chegou a ser aquilo que eu esperava dela), eu quis começar algo um pouco mais elaborado. Decidi chamá-la de Chá de Domingo, para enfatizar o tom descontraído das reflexões e opiniões que aqui irei trazer.
O tema de hoje são os livros deitados ao lixo.
Desde que me mudei para este bairro, que é maioritariamente habitado por emigrantes, já encontrei livros deitados ao lixo por várias vezes. O episódio mais dramático aconteceu há cerca de um ano atrás quando descobri um contentor cheio de livros. Era impossível contá-los! Estimo que fossem perto de 500 livros deitados fora, a maioria deles em alemão. A noite já tinha caído, contudo eu separei-os em duas pilhas e levei entre 100 a 150 para casa. Só por morar no quarto andar, ter apenas uma caixa e não ter espaço para os guardar me impediram de trazer mais. Numa observação mais cuidada percebi que os livros, apesar de velhos, estavam em muito bom estado. Acabei por dar a maioria desses livros a um amigo que tem o alemão como segunda língua, coisa que eu ainda estou muito longe de atingir.
O episódio mais recente aconteceu no último domingo, em que encontrei estes livros à chuva.
O tema de hoje são os livros deitados ao lixo.
Desde que me mudei para este bairro, que é maioritariamente habitado por emigrantes, já encontrei livros deitados ao lixo por várias vezes. O episódio mais dramático aconteceu há cerca de um ano atrás quando descobri um contentor cheio de livros. Era impossível contá-los! Estimo que fossem perto de 500 livros deitados fora, a maioria deles em alemão. A noite já tinha caído, contudo eu separei-os em duas pilhas e levei entre 100 a 150 para casa. Só por morar no quarto andar, ter apenas uma caixa e não ter espaço para os guardar me impediram de trazer mais. Numa observação mais cuidada percebi que os livros, apesar de velhos, estavam em muito bom estado. Acabei por dar a maioria desses livros a um amigo que tem o alemão como segunda língua, coisa que eu ainda estou muito longe de atingir.
O episódio mais recente aconteceu no último domingo, em que encontrei estes livros à chuva.
Devo confessar que nunca iria comprar a maioria destes livros, até porque não sou fã de histórias de vampiros, mas daí até os deitar fora vai uma grande distância. Depois de secar os livros, decidi ficar com alguns e encontrar donos que os estimem para os restantes.
A grande questão que coloco é porquê? Qual será a razão para as pessoas deitarem livros fora desta maneira? Não seria uma alternativa viável doá-los a uma bilioteca, instituição ou oferecer a um amigo? À falta disso, não poderiam metê-los à venda na Amazon ou Ebay por um preço simbólico? Não consigo compreender e o assunto andou-me a semana toda às voltas na cabeça!
então continue às voltas na cabeça e ajude-me a compreender esta: romances, crónicas, livros de História e de Ciência publicados no século XIX e primeira metade do XX, alguns com carimbo de biblioteca (desconheço se de instituição privada se pública) colocados igualmente no lixo de uma urbanização nova. os pouquíssimos moradores suspeitam ter sido gente de fora que ali os foi largar - durante várias semanas seguidas.
ResponderExcluirainda bem que no caso relatado são 'só' vampiros. não conseguindo também compreender só me ocorre uma palavra: crime.
Infelizmente não são só vampiros, há também ali clássicos e até um dicionário etimológioco. É algo que nunca irei compreender.
ResponderExcluir