quarta-feira, 25 de junho de 2014

Livros: O Clube das Chaves tem Carta Branca

Depois de uma temporada de Guerra dos Tronos, decidi voltar a algo mais suave...






Autoras: Maria Teresa Maia Gonzalez e Maria do Rosário Pedreira
Sinopse: A chave nº12 abre caminho a uma investigação atribulada, que leva os membros do clube a comunicarem com um país distante. Depois de muito pesquisarem, os sócios descobrem que está a faltar um exemplar numa das mais importantes colecções portuguesas. Escrevem uma carta para o recuperar, mas... quem continua a dar cartas é o fantasma da O.R.D.E.M.




Foi escrito numa linguagem acessível, talvez até em demasia. A trama é bastante linear e fácil de seguir. As ramificações da história dão alguma profundidade à obra, mas podíamos passar bem sem elas. Por outro lado, temos neste livro a apresentação de diversos temas importantes para os jovens. Nota-se, pelo tom ligeiramente moralista empregue, que as autoras são professoras. Apesar de não ser nenhum obra de arte da literatura, é um livro que entretém o leitor.

Recomendo o livro à faixa infanto-juvenil, já que um leitor adulto irá aborrecer-se facilmente.

Classificação: 3 estrelas

terça-feira, 24 de junho de 2014

Livros: O homem de Constantinopla

Comprei este livro quando foi lançado, mas ainda não tinha tido tempo de o ler.


Autor: José Rodrigues dos Santos
Sinopse: O Império Otomano desmorona-se e a minoria arménia é perseguida. Apanhada na voragem dos acontecimentos, a família Sarkisian refugia-se em Constantinopla. Apesar da tragédia que o rodeia, o pequeno Kaloust deixa-se encantar pela grande capital imperial e é ao atravessar o Bósforo que pela primeira vez formula a pergunta que havia de o perseguir a vida inteira:
“O que é a beleza?”
Cruzou-se com a mesma interrogação no rosto níveo da tímida Nunuphar, nos traços coloridos e vigorosos das telas de Rembrandt e na arquitectura complexa do traiçoeiro mundo dos negócios, arrastando-o para uma busca que fez dele o maior coleccionador de arte do seu tempo.
Mas Kaloust foi mais longe do que isso.
Tornou-se o homem mais rico do planeta.
Inspirado em factos reais, O Homem de Constantinopla reproduz a extraordinária vida do misterioso arménio que mudou o mundo – e consagra definitivamente José Rodrigues dos Santos como autor maior das letras portuguesas e um dos grandes escritores contemporâneos.



Fiquei bastante desapontado com este livro. A personagem principal não inspira qualquer empatia, nem sequer ódio, é apenas indiferente. Kaloust é um rapaz que nasceu rico e devido à sua astúcia e inteligência foi ficando mais rico. E depois? Depois mais nada! Isto limita-se a ser uma biografia contada num tom monocórdico, em que o autor não fez de nada para diminuir este suplicio. Ao contrário dos livros em que o Tomás Noronha é a personagem principal, a este falta-lhe quase até um fio condutor, tornando-se apenas numa sequência de eventos. Definitivamente José Rodrigues dos Santos não deveria escrever mais biografias deste género.

Não recomendo, pois acredito que existam biografias de Calouste Gulbenkian mais interessantes e informativas.

Classificação: 1 estrela

segunda-feira, 23 de junho de 2014

domingo, 22 de junho de 2014

Semana Especial Guerra dos Tronos: Quarta Temporada

Atenção: Esta postagem tem revelações de enredo!



Opinião: Esta série sofreu uma melhoria significativa em relação à anterior, voltando ao patamar que se esperava dela. Os actores interpretaram as personagens criadas por George RR Martin a um excelente nível. Os efeitos especiais foram usados quanto baste, em especial nos lobos e nos dragões, e empregues de um modo subtil de modo a não se tornarem demasiado evidentes. Acho que nunca referi o quanto gosto da sequência de entrada e da música de Ramin Djawadi, duas vertentes da série que apesar de serem importantíssimas, passam muitas vezes despercebidas.
As diferenças entre os livros e a série multiplicam-se, ficando algumas coisas de fora e incluindo outros elementos ainda não referidos até ao fim do terceiro volume. Apesar dessas alterações, o cerne da história mantém-se inalterado. Creio que os realizadores, que se mantêm em contacto com o autor, sabem o que estão a fazer.
Uma série que recomendo vivamente!


Classificação: 5 estrelas

Pontos Altos da Quarta Temporada

9 - Arya Stark mata Polliver. Já há muito que esperávamos que Arya começasse a eliminar ela mesma os nomes da sua lista!

8 - A Morte de Lisa Arryn. Quando parecia que a Lisa iria matar Sansa Stark, o contrário acontece quando Petyr Baelish intrevem e empurra Lisa pela porta da lua.

7 - A morte de Tywin Lannister. Finalmente Tyrion arranja coragem e oportunidade para se vingar do pai. As circunstâncias da patricídio são especialmente irónicas.

6 - A morte de Ygritte nos braços de John Snow. Todos os que seguem a série já se habituaram de que não há finais felizes em George Martin, nem mesmo naqueles romances que prometiam bastante.

5 - A expulsão de Jorah. Apesar de ser esperado que isto pudesse vir a acontecer, não deixa de ser uma grande reviravolta depois de tudo o que aconteceu entre ele e a Daenerys.

4 - Tyrion mata Shae. Outro casal que não vai ser feliz! É uma cena forte, já que Tyrion a mata com as suas próprias mãos.

3 - A Morte de Jojen. Para quem leu só até ao fim do terceiro volume, esta cena é uma completa surpresa. E de repente, todas as lendas são verdade e a magia é usada a torto e a direito!

2 - Casamento do Joffrey Baratheon. As coisas estavam a correr mal para o Tyrion, mas nada fazia antever estar reviravolta e consequente morte do Joffrey. Um episódio que mexeu muito com as emoções de todos os telespectadores.

1 - A Morte do Oberyn Martel. Esta foi uma daquelas reviravoltas de que ninguém estava à espera, para além de que a maneira brutal como aconteceu contribuiu muito bem para o choque.

sábado, 21 de junho de 2014

Semana Especial Guerra dos Tronos: A Storm of Swords - Blood and Gold

No sexto dia da semana especial Guerra dos Tronos temos a crítica à segunda parte do terceiro livro da saga A Song of Fire and Ice.




Autor: George RR Martin
Texto da Contra-Capa: The Starks are scattered.
Robb Stark may be the King in the North, but he must bend to the will of the old tyrant Walder Frey if he is to hold his crown. And while his younger sister, Atya, has escaped the clutches of depraved Cersei Lannister and her son, the capricious boy-king Joffrey, Sansa Stark remain their captive.
Meanwhile, across the ocean, Daenerys Stormborn, the last heir of the Dragon King, delivers death to the slave-trading cities of Astapor and Yunkai as she approaches Westeros with vengeance in her heart.


Este livro deixou-me de boca aberta! Não acontece quase nada nos livros anteriores se compararmos com este. As reviravoltas sucedem-se a uma velocidade tremenda, só acompanhadas pelas revelações que há muito eram esperadas. As situações são descritas com uma clareza arrepiante, deixando o leitor preso às páginas. As linhas de narração surgem, desaparecem e entrelaça-se numa dinâmica extraordinária. As personagens ganham novas tonalidades, sendo impossível dizer quem é que é realmente bom ou mau, aproximando-se de pessoas de carne e osso. O universo é construindo de um modo sublime e sólido, atingindo uma proporção gigantesca e no qual não encontro contradições. A história é de tal modo viva, que nos deparamos com uma realidade estranha no momento em que terminamos o livro.

Recomenda-se vivamente a quem gosta deste tipo de fantasia épica!

Classificação: 5 estrelas

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Semana Especial Guerra dos Tronos: Terceira Temporada

Atenção: Esta postagem tem revelações de enredo!


Opinião: Os autores continuam a desempenhar muito bem os seus papeis e os realizadores a fazer um excelente trabalho, contudo, parece-me que a restante equipa não continua ao mesmo nível. A história e as reviravoltas que trás são o combustível que move toda a série e não será por alguns descuidos que a deixará de ser mesmo muito boa. Mas podia ser excelente!
Nesta temporada há bastante diferenças de enredo entre o livro e os episódios, trazendo bastantes surpresas para quem leu até ao fim a primeira parte do terceiro volume. Este reordenamento temporal foi feito de uma forma muito interessante, e provavelmente é uma melhoria em relação ao livro. Em relação à discrepância nas personagens: o casamento vermelho mostrou-nos que muitas dessas alterações serão irrelevantes a longo termo. E em relação ao resto, será relevante? É impossível saber sem ler os livros. 
Em resumo, foi uma muito boa temporada que entretêm bastante. Teve uma melhoria significativa em relação à segunda temporada, mas ficou aquém da primeira.

Classificação: 5 estrelas

Pontos altos da terceira temporada

7 - Quando Jamie Lannister salva Brienne do buraco do urso. Esta foi uma verdadeira quebra de cliché. Apesar de existirem algumas diferenças neste cena entre o livro e a série, acho que foi muito bem conseguida.

6 - A cena final da temporada, onde os escravos recém-libertados proclamam Daenerys como "Mhysa". Apesar de encerrar a série, esta não foi daqueles acontecimentos que será relembrado quando falarem da série daqui a 10 ou 20 anos.

5 - A castração do Theon Greyjoy. Por mais que não gostássemos da personagem, acabamos por ter uma certa pena pelo que lhe acontece.

4 - O casamento do Tyrion Lannister. Apesar de não acontecer nada de extraordinário, toda a cerimônia e banquete foram recheados de tensão, fazendo-nos esperar pelo pior.

3 - A mão de Jamie é cortada. Ninguém esperava por isto, pois não?

2 - Quando Daenerys assume o controlo dos Imaculados e ordena que matem os seus antigos mestres. Quando pensávamos que ela iria dar um dragão para ter o seu exército, ela troca as voltas aos vendedores de escravos. O momento é épico, e certamente que será lembrado por muito tempo.

1 - Casamento Vermelho. Não é preciso relembrar o impacto deste episódio. Muitas pessoas irão esquecer-se de grande parte da série, mas não irão esquecer o Casamento Vermelho. Há imensos videos na internet só sobre o assunto, um fenômeno que não se deu com nenhuma outra cena da série até ao momento.

Podem encontrar a crítica à primeira parte do terceiro volume da saga aqui.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Semana Especial Guerra dos Tronos: A Storm of Swords - Steel and Snow

No quarto dia da semana especial Guerra dos Tronos temos a crítica à primeira parte do terceiro livro da saga A Song of Fire and Ice.


Autor: George RR Martin
Texto da contra-capa: Winter approaches Westeros like an angry beast.
The Seven Kingdoms are divided by revolt and blood feud. In the northern wastes, a horde of hungry, savage people steeped in the dark magic of thw wilderness is poised to invade the Kingdom of North where Robb Stark wears his new forged crown. and Robb's defenses are ranged against the South, the land of the cunning and cruel Lannisters, who have his young sisters in their power.
Throughout Westeros, the war for the Iron Throne rages more fiercely than ever, but if the Wall is breached, no king will live to claim it.


Depois de ler o segundo volume, fiquei um bocado reticente em pegar no terceiro, com medo que a história começasse a arrastar. É algo expectável, já que uma história em 7 volumes corre sempre o risco de se esgotar a si mesma. Felizmente, estava enganado!

Desde a primeira página que a trama prende o leitor, tanto pela continuação das linhas de narração anteriores como pela inclusão de novas linhas. As surpresas multiplicam-se a um ritmo elevado, em especial de onde não esperávamos mais surpresas. O universo de Goerge RR Martin continua a construir-se, enriquecendo-se com detalhes que revelam uma profundidade e um planeamento extraordinários. As personagens continuam a revelar facetas que não julgávamos possíveis.

Em suma, um trabalho de mestre!

Classificação: 5 estrelas

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Semana Especial Guerra dos Tronos: Segunda Temporada

Atenção: Esta postagem contém revelações do enredo!


Opinião: Os realizadores e actores estiveram à altura desta nova série. O excelente trabalho da primeira série foi continuado e nalguns pontos até melhorado. O único ponto menos bom foi o passo lento com que acção avançou, aliás, como no livro.
Houve alguns momentos em que foram feitas revelações que não constavam no livro, como por exemplo Jamie Lannister ser libertado. Houve também alterações significativas, como por exemplo a mulher com quem Robb Stark se casa. Tanto umas como outras não alteraram a história de um modo significativa, mas causam alguma confusão a quem já leu os livros.

Classificação: 4 estrelas

Pontos altos da segunda temporada

5 - A morte de Renly Baratheon pela sombra criada por Malisandre. Para quem não leu o livro, nunca esperava por este desenlace (mesmo depois de ter visto a Malisandre a dar à luz a sombra).

4 - A revolta em King's Landing depois de Myrcella Baratheon ter sido enviada para o Sul. Uma cena cheia de suspense e violência que retrata muito bem o que George RR Martin escreveu no livro.

3 - Quando Jamie Lannister mata o primo para tentar escapar. Apesar de não aparecer no livro, esta cena é mais uma peça na caracterização de Jamie Lannister.

2 - Batalha de Black Water, em especial da maneira como Tyrion Lannister se livrou da maior parte da frota de Stannis Baratheon. Esta cena ficou visualmente muito apelativa.

1 - O final da temporada, quando os White Walkers atacam o Fist of the First Men. Apesar de ser uma revelação de enredo para quem só tinha lida até ao final do segundo livro, esta cena foi muito bem conseguida e deixa um bichinho de curiosidade para a terceira série.

Podem ler a opinião sobre o livro aqui.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Semana Especial Guerra dos Tronos: A Clash of Kings

No segundo dia da semana especial Guerra dos Tronos, temos uma crítica ao segundo livro da saga A Song of Fire and Ice.





Autor: George RR Martin
Sinopse: Time is out of joint. The summer of peace and plenty, ten years long, is drawing to a close, and the harsh, chill winter approaches like an angry beast. Two great leaders—Lord Eddard Stark and Robert Baratheon—who held sway over and age of enforced peace are dead...victims of royal treachery. Now, from the ancient citadel of Dragonstone to the forbidding shores of Winterfell, chaos reigns, as pretenders to the Iron Throne of the Seven Kingdoms prepare to stake their claims through tempest, turmoil, and war.
As a prophecy of doom cuts across the sky—a comet the color of blood and flame—six factions struggle for control of a divided land. Eddard’s son Robb has declared himself King in the North. In the south, Joffrey, the heir apparent, rules in name only, victim of the scheming courtiers who teem over King’s Landing. Robert’s two brothers each seek their own dominion, while a disfavored house turns once more to conquest. And a continent away, an exiled queen, the Mother of Dragons, risks everything to lead her precious brood across a hard hot desert to win back the crown that is rightfully hers.
A Clash of Kings transports us into a magnificent, forgotten land of revelry and revenge, wizardry and wartime. It is a tale in which maidens cavort with madmen, brother plots against brother, and the dead rise to walk in the night. Here a princess masquerades as an orphan boy; a knight of the mind prepares a poison for a treacherous sorceress; and wild men descend from the Mountains of the Moon to ravage the countryside.
Against a backdrop of incest and fratricide, alchemy and murder, the price of glory may be measured in blood. And the spoils of victory may just go to the men and women possessed of the coldest steel...and the coldest hearts. For when rulers clash, all of the land feels the tremors.
Audacious, inventive, brilliantly imagined, A Clash of Kings is a novel of dazzling beauty and boundless enchantment—a tale of pure excitement you will never forget.


Os enredos multiplicam-se adicionando mais cor e profundidade à trama. Esta característica faz com que nada se possa prever, ao contrário dos enredos mais lineares. As personagens continuam a surpreender-nos, mostrando-nos uma faceta muito humana, com reacções bastante credíveis. O universo continua consistente, que deverá ter valido ao autor um trabalho gigantesco, e que acaba por passar para o leitor. Considero que neste volume nada foi deixado ao acaso, nem mesmo o ritmo com que a história avança, que é o único ponto menos bom. Se compararmos ao primeiro volume, fica-se com a sensação de que acontece muito menos acontecimento marcantes e reviravoltas.

Recomendo-se vivamente a todos os que gostam de um bom épico de low fantasy.

Classificação: 4 estrelas

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Semana Especial Guerra dos Tronos: Primeira Temporada

Atenção: Esta postagem contém revelações do enredo!


Opinião:

Confesso que sou bastante céptico quanto às adaptações para série ou cinema de livros que já li. Este foi um dos casos em que não vi a série de propósito para poder ler os livros primeiro, já que me tinham avisado (apesar de eu não ter acreditado) que estávamos perante muito bons livros.
Considero que a série foi bem adaptada. Os realizadores tiveram o cuidado de não deixar nenhuma das cenas chave de fora nem se meterem a encher chouriços com coisas que não interessam. Claro que deixaram alguns deltalhes de fora. Para além disso, não seguem exactamente a cronologia do livro, o que pode provocar ligeiras confusões a quem já leu.
O elenco é muito bom e encarna com fidelidade as personagens imaginadas por George RR Martin. A banda sonora é excelente e o cenários foram muito bem escolhidos e caracterizados. A série é um tanto gráfica, tal como os livros o são, de modo que não é aconselhável a todas as idades. Em resumo, a série foi muito bem conseguida e faz toda a justiça ao livro.

Classificação: 5 estrelas

Pontos Altos da Primeira Temporada:


7 - Quando o Jamie Lannister empurra o Bran da janela. O facto de acontecer no primeiro episódio dá-nos logo a entender como será a restante série: imprevisível!

6 - Quando Robb Stark é aclamado Rei do Norte. Eu sei que é um momento um pouco clichê, mas considero que foi um dos pontos em que os telespectadores mais vibraram.

5 - Quando o Jamie Lannister ataca Ned Stark em plena luz do dia em King's Landing. Isto era algo que eu não esperava, já que nunca pensei que o Jamie cometesse um erro destes.

4 - Quando Littlefinger trai o Ned Stark. Apesar de todos os contornos dessa traição se estarem a desenhar, não deixa de ser uma reviravolta interessante.

3 - A cena em que o Khal Drogo despeja ouro derretido na cabeça do Viserys. Apesar de não ser algo totalmente inesperado, foi uma cena muito bem conseguida na série.

2 - Quando a Daenerys entra nas chamas da pira funerária do Khal Drogo. Neste momento ainda não sabemos se ela sabe o que está a fazer ou se se vai suicidar. O momento fica ainda mais épico durante a cena final, quando ela se levanta e tem os dragões à sua volta.

1 - Quando a Cercei Lannister diz ao Ned Stark, após este ter descoberto a relação incestuosa dela com o Jamie Lannister e que os filhos não são do Rei Robert Baratheon, "No jogo dos tronos, ou tu ganhas, ou tu morres!". Considero que esta é a melhor cena de toda a temporada, já que mostra o ponto alto do conflito.


Podem ler a opinião sobre o primeiro livro da saga Guerra dos Tronos aqui. Amanhã não percam a crítica ao segundo livro!

domingo, 15 de junho de 2014

Semana Especial: A Guerra dos Tronos



Confesso que sou um grande fã da Guerra dos Tronos! Por isso, decidi organizar uma semana especial no meu blogue só dedicada ao tema.

Com a quarta temporada a terminar mais logo, acho que é um bom momento para lembrar a série televisiva e os livros. De modo que irei fazer uma review ao segundo e terceiro livro (primeira e segunda parte) assim como às quatro temporadas da série da HBO.


Winter is coming!

sábado, 14 de junho de 2014

Cover Reveal - Na Sombra das Palavras

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Título: Na sombra das palavras 
Autores: Ângelo Teodoro | David Camarinha | Fábio Ventura | João Ventura | Mário Seabra 
Disponível a partir de: 5 de Julho de 2014 
36 páginas | Versão em papel e digital

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Sinopse

“Na Sombra das Palavras” reúne cinco contos de autores portugueses, combinando thriller e fantástico em histórias de amor, memórias esquecidas e encontros com a Morte e Deus. As palavras transportam o leitor para labirintos, panópticos, livrarias e memórias longínquas. Com contos da autoria de Ângelo Teodoro, David Camarinha, Fábio Ventura, João Ventura e Mário Seabra.

Sobre os autores

Ângelo Teodoro nasceu em Torres Vedras, no ano de 1978. Licenciou-se em Psicologia, na área de clínica. Direccionou o seu percurso profissional para a área de formação e educação e coordenação de projectos de desenvolvimento local.

David Camarinha, nascido em 1986 em Vila Nova de Gaia, vive ainda na sua casa de infância, acompanhado dos quatro gatos e a cadela Luna. Licenciou-se em História no Porto e está a finalizar o Mestrado em Marketing em Aveiro. Prefere a leitura à escrita.

Fábio Ventura nasceu em 1986 em Portimão, onde vive e trabalha como livreiro. É autor dos livros “Orbias-As Guerreiras da Deusa” e “Orbias-O Demónio Branco”.

João Ventura gosta de escrever microcontos, mas às vezes saem-lhe estórias um pouco maiores... O que tem escrito está na Web e em algumas antologias... O seu terreno preferido é a área do fantástico, mas não se preocupa muito com rótulos.

Mário Coelho tem 23 anos, grande parte deles passados a rabiscar ideias em papel ou a martelá-las no teclado. Escapuliu-se por um portão e hoje dá sinal de vida em Coimbra, no mestrado de Tradução. Nos tempos livres gosta de se arrepender dessa decisão e de escrever romances em que bebés morrem.

Mais informações no site da Editorial Divergência

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Livros: O centenário que fugiu pela janela e desapareceu

Confesso que peguei neste livro só pelo título.






Autor: Jonas Jonasson
Sinopse: No dia em que Allan Karlsson celebra 100 anos, toda a cidade o aguarda para uma grande festa em sua honra.
Mas Allan tem outros planos… Morrer de velho? Sim, mas não ali!
Munido de um par de chinelos gastos, joelhos empenados e uma ousadia tremenda, Allan lança-se numa extraordinária aventura, arrastado numa torrente de equívocos e golpes de sorte.
E ao mesmo tempo que acompanhamos a sua última viagem (ou será que não?), conhecemos o seu passado, perdido entre guerras, explosões e mulheres fatais – qual delas a mais perigosa!

 
Este é um daqueles livros que chama a atenção pelo título. Quem é que não tem curiosidade de descobrir porque é que um centenário, de nome Allan, quereria fugir pela janela e desaparecer? Assim que começamos a ler, descobrimos que nem tudo é o que parece e que a quantidade de coincidências é mesmo muito grande. Escrito de uma forma leve e com um enorme sentido de humor, as páginas lêem-se com facilidade e deleite. Para quem gosta de ficção histórica, tem também neste livro toda a história de Allan até ao seu centésimo aniversário, polvilhada de acontecimentos caricatos em que entram muitas personalidades históricas famosas.

Recomendo vivamente a todos os que tenham um bom sentido de humor e adorem uma história cheia de peripécias impossíveis.

Classificação: 4 estrelas



terça-feira, 3 de junho de 2014

Livros: Eu Sou Deus

Para variar, vou fazer uma review de um autor da moda. Devo confessar que este livro me ensinou o prazer de lavar a loiça.




Autor: Pedro Chagas Freitas
Texto da contra-capa: Desconcertante, Pedro Chagas Freitas ensina-o, no seu estilo irreverente e único, a olhar para o mundo de um ângulo completamente diferente. Um ângulo que elimina, sem misericórdia, conceitos e percepções que você julgava intocáveis.
EU SOU DEUS não é sobre fazer as coisas direitas - mas sim sobre ir ao encontro do seu direito. O direito a respirar, o direito a pensar, o direito a ser. O direito a viver.
EU SOU DEUS não é sobre aquilo que você não pode fazer - mas sim sobre aquilo que você pode, e deve, fazer. Você pode sentir medo, pode sentir inveja. Você pode sentir aquilo que o mundo insiste em dizer-lhe para não sentir. Você pode ser o mundo. Por isso: porque não mudar o mundo?
EU SOU DEUS não é um livro de auto-ajuda. Mas se você o ler pode auto-ajudar-se. Tenha cuidado.


A minha crítica resume-se a isto: este livro não é literatura. Por outro lado, é uma obra de auto-ajuda muito criativa e que irá satisfazer muitos leitores. Infelizmente, não me convenceu. É bem verdade que o autor tem razão em muitas coisas que diz, só é a pena a forma como as diz, a qual as banaliza e lhes tira todo o impacto. Usa e abusa de trocadilhos ao ponto de aborrecer o leitor. Para mais, acho que a pontuação é atroz, devido aos excessos cometidos (fiquei um bocado escandalizado ao saber que este senhor ensina como usar pontuação nos seus cursos de escrita criativa). Além disso, tem um mau uso de clichés e um hábito horroroso de repetir palavras. Parece por vezes que a própria temática se repete também, sendo possível passar a mesma mensagem, com muito menos palha, em cerca de 50 páginas. Em suma, foi um tormento terminar o livro, devido ao tom, estilo e forma.

Recomendo a quem procurar um livro de auto-ajuda e não quiser encontrar vestígios de literatura.

Classificação: 1 estrela


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Livros: Steal This Book

Senhores e senhoras, apresento-vos um livro tão marcante nas correntes de contra-cultura, que serviu de inspiração para, pelo menos, um cd musical.


Autor: Abbie Hoffman
Sinopse: A driving force behind the social revolution of the 1960s and 1970s, Hoffman inspired a generation to challenge the status quo. Meant as a practical guide for the aspiring hippie, Steal This Book captures Hoffman's puckish tone and became a cult classic with over 200,000 copies sold. Outrageously illustrated by R. Crumb, it nevertheless conveys a serious message to all would-be revolutionaries: You don't have to take it anymore. "All Power to the Imagination was his credo. Abbie was the best." — Studs Terkel


Este é um daqueles livros que faz parte do movimento de contra-cultura. Partindo do pressuposto que os Estado Unidos da América é uma prisão, o autor ensina-nos diversas formas de evasão. Como é óbvio, o livro foi recusado por todas as editoras tradicionais, alegando que iria terminar com a liberdade de expressão, quando na verdade só a ajuda a promover.

O livro está dividido em duas parte: sobrevivência e luta. Na primeira parte, são apresentados vários métodos para conseguir comida, alojamento, roupa, transporte e até dinheiro gratuitamente. A segunda parte foca-se na parte da luta (contra o sistema), contendo vários capítulos que ensinam a guerrilha urbana, demonstrações, propaganda e até como obter protecção jurídica. Apesar de ser um manual muito completo e detalhado, peca por ser já bastante antigo (algumas desta técnicas já não podem ser usadas hoje em dia) e por se enquadrar mais na realidade dos Estados Unidos da América. De qualquer modo, creio ser possível adaptar muitas destas artimanhas aos tempos de hoje (por exemplo a manipulação dos cartões de metro).

Recomendo a todos os que precisem de deitar um olhar diferente sobre a vida que levam e que precisam de um empurrão para poderem pensar mais fora da caixa.

Classificação: 5 estrelas