Autor: José Rodrigues dos Santos
Sinopse: O Império Otomano
desmorona-se e a minoria arménia é perseguida. Apanhada na voragem dos
acontecimentos, a família Sarkisian refugia-se em Constantinopla. Apesar
da tragédia que o rodeia, o pequeno Kaloust deixa-se encantar pela
grande capital imperial e é ao atravessar o Bósforo que pela primeira
vez formula a pergunta que havia de o perseguir a vida inteira:
“O que é a beleza?”
Cruzou-se com a mesma interrogação no rosto níveo da tímida Nunuphar, nos traços coloridos e vigorosos das telas de Rembrandt e na arquitectura complexa do traiçoeiro mundo dos negócios, arrastando-o para uma busca que fez dele o maior coleccionador de arte do seu tempo.
Mas Kaloust foi mais longe do que isso.
Tornou-se o homem mais rico do planeta.
Inspirado em factos reais, O Homem de Constantinopla reproduz a extraordinária vida do misterioso arménio que mudou o mundo – e consagra definitivamente José Rodrigues dos Santos como autor maior das letras portuguesas e um dos grandes escritores contemporâneos.
“O que é a beleza?”
Cruzou-se com a mesma interrogação no rosto níveo da tímida Nunuphar, nos traços coloridos e vigorosos das telas de Rembrandt e na arquitectura complexa do traiçoeiro mundo dos negócios, arrastando-o para uma busca que fez dele o maior coleccionador de arte do seu tempo.
Mas Kaloust foi mais longe do que isso.
Tornou-se o homem mais rico do planeta.
Inspirado em factos reais, O Homem de Constantinopla reproduz a extraordinária vida do misterioso arménio que mudou o mundo – e consagra definitivamente José Rodrigues dos Santos como autor maior das letras portuguesas e um dos grandes escritores contemporâneos.
Fiquei bastante desapontado com este livro. A personagem principal não
inspira qualquer empatia, nem sequer ódio, é apenas indiferente. Kaloust
é um rapaz que nasceu rico e devido à sua astúcia e inteligência foi
ficando mais rico. E depois? Depois mais nada! Isto limita-se a ser uma
biografia contada num tom monocórdico, em que o autor não fez de nada
para diminuir este suplicio. Ao contrário dos livros em que o Tomás
Noronha é a personagem principal, a este falta-lhe quase até um fio
condutor, tornando-se apenas numa sequência de eventos. Definitivamente
José Rodrigues dos Santos não deveria escrever mais biografias deste
género.
Não recomendo, pois acredito que existam biografias de Calouste Gulbenkian mais interessantes e informativas.
Classificação: 1 estrela
Nenhum comentário:
Postar um comentário