O tema desta semana são os finais maus. Quem é que nunca leu um livro e o achou fenomenal mas, ao chegar às páginas finais, ficou desapontado com o desfecho?
Isso já me aconteceu e continua a acontecer com bastante frequência. Na minha opinião, há finais maus, muitos maus e outros que apetece espancar o autor. Vou-me concentrar só nos últimos porque, infelizmente, os primeiros são bastante frequentes. Se o livro for todo mau, já nem é surpresa que o final siga na mesma linha, mas quando o livro foi bom, me prendeu e cativou para depois me mandar com um balde de água fria, é frustrante!
Vou começar com um livro que li há pouco tempo. Um final demasiado previsível porque o autor se descaiu a meio do livro é horrível. Apetecia-me espancar o autor porque desde a primeira página já sabia como é que aquilo ia acabar. Se o miúdo encontrou o corpo, já sabia que eles iam conseguir chegar à América mas que iam morrer! Também sabíamos que eles não conseguiam lançar a bomba atómica desde o início. A única coisa desconhecida era tão fácil de adivinhar que não deu gozo nenhum: o velhote é que era o vilão!
Outro livro que me chateou bastante foi a Fórmula de Deus de José Rodrigues dos Santos. Como é que se escreve um livro com tanto factos rigorosos e no fim se entra no domínio da especulação sem qualquer separação? Passaram uns dois anos antes que me atrevesse a voltar a pegar num livro deste autor.
Outro que me aborreceu bastante e que ainda me está entalado na garganta foi o mais recente livro do Dan Brown: Inferno. Estou a ler um livro de mistério e acção quando, de repente e sem aviso, se torna em ficção científica! Se eu quisesse ler ficção científica nesse dia tinha agarrado outro livro! Já agora, não leiam o livro: o gajo não consegue impedir o vírus de se propagar!
Quais foram os finais que mais vos chatearam e decepcionaram? Porquê?
Nenhum comentário:
Postar um comentário