Para muitos escritores, a primeira publicação é a mais extenuante. Enviam o seu manuscrito para dezenas ou até centenas de editoras e agentes e nem sequer recebem uma resposta. Se é comum, e quase uma piada entre os autores, o facto de os editores não responderem às submissões, há certos erros que tornam essa resposta demorada em algo que nunca se concretizará. Um editor poderá receber dezenas de manuscritos numa semana. Podem-se perguntar como é que ele os lê a todos? Não lê. Passa os olhos pelas primeiras páginas e se lhe interessar é que lê o resto.
Como evitar que isso aconteça? Evitar os erros mais comuns para que possamos causar uma boa impressão no editor. Aqui ficam os 12 que definem se o vosso manuscrito algum dia vai deixar a pilha dos por ler:
Gramática e Ortografia
Nenhum editor irá querer ler uma história cheia de erros. Para além de lhe dificultar a vida, dá uma má impressão do autor. Um autor que submete uma história com este problema mostra que é um amador e que não se dedicou o suficiente ao livro. Não esperem, sequer, que passe da primeira página.
Evitar a Prosa Purpura
Uma prosa adornada em demasia por adjectivos e advérbios não é um sinal de um bom escritor. Muito pelo contrário, desencoraja os leitores a mergulharem na história, distraindo-os do que realmente interessa: a trama! O mesmo é válido para o escritor: quando gasta muito tempo a polir as frases, esquece-se das outras vertentes.
Exemplo: A sua face era como o Sol Nascente, os seus olhos como o infinito do oceano. Cada olhar era como se uma vida inteira se esvaísse num único segundo de contemplação desta deusa alada e bela.
Frase cheia de metáforas que não fiz nada e confunde o leitor.
Frases com Demasiados Verbos
Ninguém quer ler frases com demasiados verbos. Estas transmitem uma sensação de simultaneidade, que quase nunca é intencional, e são mais complicadas de ler.
Exemplo: Ela levantou-se, tomou banho, vestiu-se, lavou os dentes e tomou o pequeno-almoço antes de sair.
Para além de intragável, esta frase é provavelmente redundante.
Não usar a voz passiva
A voz passiva diminui o impacto daquilo que o autor quer transmitir. A mensagem perde força que a voz activa lhe dá. Para além disso, o seu uso pode ser interpretado como vindo de um escritor pretensioso.
Exemplo: A carta foi escrita por Rita.
Demasiada descrição
Este problema afasta os leitores da história. Por muito que queira descrever o exacto tom de azul da cortina, a frequência dessas descrições extenuantes acaba por cansar o leitor. Não é só a quantidade de descrição, mas também quão exaustiva esta é. Este erro aumenta o hiato entre o escritor e o leitor, quando desejamos que o oposto aconteça. É particularmente grave no caso de descrição de objectos/cenários pouco relevantes para a história.
Demasiadas Palavras sem Dizer o Essencial
Seja conciso e claro na sua escrita. Uma boa maneira de treinar isto é escrever vinhetas, visto que obriga a chegar rapidamente ao cerne da história. Uma revisão cuidada de caneta vermelha ajuda a eliminar toda a palha do manuscrito. Em caso de dúvida, peça uma segunda opinião de um escritor mais experiente.
Artigo parcialmente adaptado e traduzido daqui.
Como evitar que isso aconteça? Evitar os erros mais comuns para que possamos causar uma boa impressão no editor. Aqui ficam os 12 que definem se o vosso manuscrito algum dia vai deixar a pilha dos por ler:
Gramática e Ortografia
Nenhum editor irá querer ler uma história cheia de erros. Para além de lhe dificultar a vida, dá uma má impressão do autor. Um autor que submete uma história com este problema mostra que é um amador e que não se dedicou o suficiente ao livro. Não esperem, sequer, que passe da primeira página.
Evitar a Prosa Purpura
Uma prosa adornada em demasia por adjectivos e advérbios não é um sinal de um bom escritor. Muito pelo contrário, desencoraja os leitores a mergulharem na história, distraindo-os do que realmente interessa: a trama! O mesmo é válido para o escritor: quando gasta muito tempo a polir as frases, esquece-se das outras vertentes.
Exemplo: A sua face era como o Sol Nascente, os seus olhos como o infinito do oceano. Cada olhar era como se uma vida inteira se esvaísse num único segundo de contemplação desta deusa alada e bela.
Frase cheia de metáforas que não fiz nada e confunde o leitor.
Frases com Demasiados Verbos
Ninguém quer ler frases com demasiados verbos. Estas transmitem uma sensação de simultaneidade, que quase nunca é intencional, e são mais complicadas de ler.
Exemplo: Ela levantou-se, tomou banho, vestiu-se, lavou os dentes e tomou o pequeno-almoço antes de sair.
Para além de intragável, esta frase é provavelmente redundante.
Não usar a voz passiva
A voz passiva diminui o impacto daquilo que o autor quer transmitir. A mensagem perde força que a voz activa lhe dá. Para além disso, o seu uso pode ser interpretado como vindo de um escritor pretensioso.
Exemplo: A carta foi escrita por Rita.
Demasiada descrição
Este problema afasta os leitores da história. Por muito que queira descrever o exacto tom de azul da cortina, a frequência dessas descrições extenuantes acaba por cansar o leitor. Não é só a quantidade de descrição, mas também quão exaustiva esta é. Este erro aumenta o hiato entre o escritor e o leitor, quando desejamos que o oposto aconteça. É particularmente grave no caso de descrição de objectos/cenários pouco relevantes para a história.
Demasiadas Palavras sem Dizer o Essencial
Seja conciso e claro na sua escrita. Uma boa maneira de treinar isto é escrever vinhetas, visto que obriga a chegar rapidamente ao cerne da história. Uma revisão cuidada de caneta vermelha ajuda a eliminar toda a palha do manuscrito. Em caso de dúvida, peça uma segunda opinião de um escritor mais experiente.
Artigo parcialmente adaptado e traduzido daqui.
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