Autor: Bernard Marillier
Sinopse: O Japão é o único país
que conheceu uma tradição guerreira, viva e rica, ininterrupta desde o
século XI ao terceiro quartel do século XIX. esta tradição centrou-se
numa personagem fascinante, impregnada de uma lealdade sem quebra, de um
agudo sentido da honra e de um desprezo total pela morte (de resto
elevada ao nível de obra de arte, nomeadamente pela prática do seppuku),
sempre pronto a sacrificar-se pelo seu senhor ou para permanecer fiel a
si próprio. Trata-se do samurai, figura marcial bastante comparável,
quanto ao seu modo de ser, ao cavaleiro medieval europeu. A sua epopeia
marcou profundamente a mentalidade dos Japoneses, que a perpetuaram pela
literatura, o teatro clássico e o cinema.
Simultaneamente guerreiro e esteta, amando a vida e a morte com amor igual mas escolhendo esta sem hesitar mal a ocasião se apresentasse, como lhe recomendava o Haggakure, e submetido, mais do que ninguém, a um severo código ético (o bushidô), o samurai foi também, esquecemos-lo demasiadas vezes, o guardião de uma «pax japonica» sempre frágil e uma administrador eficaz.
Este «B.A.-Ba do Samurai» propõe ao leitor uma primeira abordagem que lhe permitirá abranger, num só livro, todas as facetas deste arquétipo do guerreiro tradicional, único na História, de comportamento e psicologia muitas vezes incompreensíveis para a mentalidade do Ocidente moderno, que nele não vê mais do que fanatismo e fatalismo, bem como, de um modo mais geral, todos os aspectos da arte guerreira do Japão tradicional, universo inseparável do samurai.
No final da obra, o leitor encontrará um certo número de documentos susceptíveis de o interessar, nomeadamente uma útil cronologia, a história e extractos do Haggakure e, numa nota adicional, um curto texto relativo ao primeiro dos escritores japoneses e último samurai que o Japão conheceu: Yukio Mishima.
Simultaneamente guerreiro e esteta, amando a vida e a morte com amor igual mas escolhendo esta sem hesitar mal a ocasião se apresentasse, como lhe recomendava o Haggakure, e submetido, mais do que ninguém, a um severo código ético (o bushidô), o samurai foi também, esquecemos-lo demasiadas vezes, o guardião de uma «pax japonica» sempre frágil e uma administrador eficaz.
Este «B.A.-Ba do Samurai» propõe ao leitor uma primeira abordagem que lhe permitirá abranger, num só livro, todas as facetas deste arquétipo do guerreiro tradicional, único na História, de comportamento e psicologia muitas vezes incompreensíveis para a mentalidade do Ocidente moderno, que nele não vê mais do que fanatismo e fatalismo, bem como, de um modo mais geral, todos os aspectos da arte guerreira do Japão tradicional, universo inseparável do samurai.
No final da obra, o leitor encontrará um certo número de documentos susceptíveis de o interessar, nomeadamente uma útil cronologia, a história e extractos do Haggakure e, numa nota adicional, um curto texto relativo ao primeiro dos escritores japoneses e último samurai que o Japão conheceu: Yukio Mishima.
O que salvou este livro foi o facto de o tema ser interessante e o autor ser preciso, sem ser demasiado extensivo ao ponto de se tornar maçador. É um livro adequado a quem quer ter um primeiro contacto com a cultura samurai. Contem algumas imagens representativas, se bem que a maioria delas não acrescentam muito ao texto. As anexos acrescentam valor ao livro. O maior problema deste livro é a fraca revisão a que foi sujeito: há erros ortográficos, a começar logo na contra-capa. Outro problema são os conceitos e palavras que não foram definidas antes não terem uma nota de rodapé.
Apesar disso, recomendo a quem quiser ter o primeiro contacto com os míticos guerreiros japoneses.
Classificação: 3 estrelas
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