Muitos de nós leram e analisaram a obra na escola. Eu decidi voltar a ela para ser uma nova leitura e a idade me abririam outras portas ao texto.
Autor: Gil Vicente
Sinopse: A primeira representação
que se conhece de Gil Vicente é o Auto de uma visitação, também
conhecida por Monólogo do Vaqueiro, representado em 8 de Junho de 1502,
nos aposentos da rainha, para celebrar o nascimento do herdeiro da
coroa, o futuro D. João III. Responsável pelos «autos d’el-rei», Gil
Vicente esteve ao serviço de D. Manuel I até 1521, muito protegido pela
Rainha D. Leonor, viúva de D. João II, e depois pelo próprio D. João
III, pelo menos até 1536, data da sua última peça, Floresta de Enganos, e
ano em que terá morrido. Continua hoje a discutir-se se será o mesmo
Gil Vicente, ourives, que fez a custódia de Belém, realizada para o
Mosteiro dos Jerónimos, em 1506.
(...) Na sequência de tradições do teatro medieval o Auto da Barca do Inferno (1517) desenvolve o tema da morte e do destino das almas em função da vida passada na terra. Talvez porque medita sobre uma questão que importa a toda a humanidade, continua, ainda hoje, a interessar o público contemporâneo e a fazer rir pela exposição irónica de pecados e faltas de personagens representativas de diferentes grupos sociais do início do século XVI.
(...) Na sequência de tradições do teatro medieval o Auto da Barca do Inferno (1517) desenvolve o tema da morte e do destino das almas em função da vida passada na terra. Talvez porque medita sobre uma questão que importa a toda a humanidade, continua, ainda hoje, a interessar o público contemporâneo e a fazer rir pela exposição irónica de pecados e faltas de personagens representativas de diferentes grupos sociais do início do século XVI.
Creio que o autor dispensa apresentações, pelo menos para a maioria de nós. Para quem não conhece basta consultarem este link. Esta é uma das peças de teatro mais conhecidas em Portugal. Pena que esta edição não lhe faça justiça, para começar o livro ficou ridiculamente minúsculo e depois nem a capa nem a formatação interior ajudam. Para além disso, deveria ter mais notas explicativas.
A manuscrito em si combina o melhor da sátira portuguesa em forma de teatro. Um texto que continua actual e relevante, sendo fácil de encontrar paralelismos na nossa sociedade. Apesar das palavras em português antigo dificultarem o entendimento, não me parece que seja um factor que limite em demasia o desfrutar da obra.
Recomendo a todos este texto mas numa edição diferente!
A manuscrito em si combina o melhor da sátira portuguesa em forma de teatro. Um texto que continua actual e relevante, sendo fácil de encontrar paralelismos na nossa sociedade. Apesar das palavras em português antigo dificultarem o entendimento, não me parece que seja um factor que limite em demasia o desfrutar da obra.
Recomendo a todos este texto mas numa edição diferente!
Classificação: 3 estrelas
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