Como construir um mundo ficcional que seja coerente e interessante? Foi o que eu procurei ensinar nestes três artigos (parte 1, parte 2 e parte3).
Estabelecer as Regras
A construção de mundos implica a criação de regras. Mais concretamente, porque é que e como é que certa coisa funciona. Porque é que certas magias são proibidas? Quem fez as pirâmides gigantes? (É óbvio que foram os extraterrestres) O que é que acontece se meteres um colher de prata no caldeirão de uma bruxa numa Quinta-feira à tarde? As regras são necessárias para ajudar os leitores a compreender o mundo criado e como é que os acontecimentos da história o irão afectar. Mas, como nos detalhes do mundo, a enumeração das regras pode criar um bloco de texto que fará vacilar o mais motivados dos leitores. A menos que sejam as regras Figth Club! Não precisam de enunciar as regras, basta que dêem pistas para que os leitores cheguem lá.
Pesquisa?
Preciso de pesquisar para construir o meu mundo ficcional? Sim! Política, comércio, religião, literatura, arte, guerra, etc. Saber como esta coisas funcionam no mundo real, fará com que consigam idealizá-las no vosso mundo fictício.
Conflito?
Sempre! Até o próprio mundo deve estar à beira de um conflito, como o nosso mundo real: seja guerra, fome, injustiça, racismo, etc. Torna o vosso mundo mais interessante e vivo. Por fim, é bom para a história e podem até conjugar com os conflitos das vossas personagens.
Tudo afecta tudo
Há que ter cuidado com a complexidade inerente à construção de mundos. Tudo depende de tudo! As consequências pode não óbvias à primeira vista, mas podem criar resultados interessantes. Por exemplo, pensem no impacto de uma tecnologia no mundo: prensa, electricidade, Internet, viagens pelo hiperespaço. Outro exemplo é a escassez de um recurso crítico: comida, água, óleo, café, deutério, etc. Pequenas alterações no sistema económico podem causar o caos. Uma nova técnica industrial pode destruir o ambiente ou resolver o problema. Tudo tem impacto em tudo, o que torna a construção de mundos interessante e ao mesmo tempo complexa.
Nas entrelinhas
As personagens dizem muito nas entrelinhas. O mundo deve fazer o mesmo. Algumas coisas ficam melhores se ficarem implícita ao invés de explícitas.
Preservar o Mistério é Fundamental
Um universo totalmente revelado é um universo aborrecido. Mistério em conjunto com o conflito, são essenciais para manter os leitores presos. Deixa muitas perguntas por responder e vai respondendo-as ao longo do livro. Preserva a incerteza no mundo que criaste e nunca puxes a cortina toda de uma vez. Deixa o leitor preso e expectante em relação à próxima revelação.
Criação de Mundos e Narração
Uma boa criação de mundo não significa uma boa narração. Se compararmos o Episódio 1 de Star Wars com o Episódio 4, notamos que o worlbuilding está mais desenvolvido e robusto no 1, no entanto, isso não faz com que a narrativa seja mais apelativa, antes pelo contrário: parece que rouba parte do poder da história.
Construir Mundos que Fascinem
Em primeiro lugar, o mundo construído tem de te fascinar. Tem de te prender o interesse! Se não gostas dele, por mais esforço que faças, toda a construção irá parecer morta. Entusiasma-te com a criação do mundo. Grita: Faça-se luz! Observa os teus maiores sonhos e medos tomarem forma numa explosão de cores, sons e cheiros! É garantido que irás construir um mundo que irá fascinar e prender também o leitor.
Este artigo foi inspirado e baseado neste.
Pesquisa?
Preciso de pesquisar para construir o meu mundo ficcional? Sim! Política, comércio, religião, literatura, arte, guerra, etc. Saber como esta coisas funcionam no mundo real, fará com que consigam idealizá-las no vosso mundo fictício.
Conflito?
Sempre! Até o próprio mundo deve estar à beira de um conflito, como o nosso mundo real: seja guerra, fome, injustiça, racismo, etc. Torna o vosso mundo mais interessante e vivo. Por fim, é bom para a história e podem até conjugar com os conflitos das vossas personagens.
Tudo afecta tudo
Há que ter cuidado com a complexidade inerente à construção de mundos. Tudo depende de tudo! As consequências pode não óbvias à primeira vista, mas podem criar resultados interessantes. Por exemplo, pensem no impacto de uma tecnologia no mundo: prensa, electricidade, Internet, viagens pelo hiperespaço. Outro exemplo é a escassez de um recurso crítico: comida, água, óleo, café, deutério, etc. Pequenas alterações no sistema económico podem causar o caos. Uma nova técnica industrial pode destruir o ambiente ou resolver o problema. Tudo tem impacto em tudo, o que torna a construção de mundos interessante e ao mesmo tempo complexa.
Nas entrelinhas
As personagens dizem muito nas entrelinhas. O mundo deve fazer o mesmo. Algumas coisas ficam melhores se ficarem implícita ao invés de explícitas.
Preservar o Mistério é Fundamental
Um universo totalmente revelado é um universo aborrecido. Mistério em conjunto com o conflito, são essenciais para manter os leitores presos. Deixa muitas perguntas por responder e vai respondendo-as ao longo do livro. Preserva a incerteza no mundo que criaste e nunca puxes a cortina toda de uma vez. Deixa o leitor preso e expectante em relação à próxima revelação.
Criação de Mundos e Narração
Uma boa criação de mundo não significa uma boa narração. Se compararmos o Episódio 1 de Star Wars com o Episódio 4, notamos que o worlbuilding está mais desenvolvido e robusto no 1, no entanto, isso não faz com que a narrativa seja mais apelativa, antes pelo contrário: parece que rouba parte do poder da história.
Construir Mundos que Fascinem
Em primeiro lugar, o mundo construído tem de te fascinar. Tem de te prender o interesse! Se não gostas dele, por mais esforço que faças, toda a construção irá parecer morta. Entusiasma-te com a criação do mundo. Grita: Faça-se luz! Observa os teus maiores sonhos e medos tomarem forma numa explosão de cores, sons e cheiros! É garantido que irás construir um mundo que irá fascinar e prender também o leitor.
Este artigo foi inspirado e baseado neste.
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