Autor: Gabriel García Márquez
Sinopse: Publicado pela primeira
vez em 1961, Ninguém Escreve ao Coronel é o segundo romance de Gabriel
García Márquez, escrito durante a sua estada em Paris, onde trabalhava
como correspondente de imprensa desde meados dos anos 50.
Num estilo
puro e transparente, com uma economia expressiva excepcional que marcava
já o seu futuro como escritor, García Márquez narra com brilho inaudito
a história de uma injustiça e violência: um pobre coronel reformado vai
ao porto esperar, todas as sextas-feiras, a chegada de uma carta
oficial que responda à justa reclamação dos seus direitos por serviços
prestados à pátria. Mas a pátria permanece muda...
É quase
impossível não estabelecer uma grande empatia pelo Coronel. Escrito em
poucas páginas e num estilo descomplicado, este livro tem o dom de
embalar o leitor nesta história de miséria, injustiça e teimosia. As
personagens são memoráveis e o retrato da velhice é credível. O único
senão do livro é a sua extensão, depois daquelas 93 páginas, dá vontade
de querer saber mais sobre o destino do Coronel e da sua esposa.
Recomenda-se a quem procura um livro pequenino mas que diga muito.
Classificação: 4 estrelas
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