sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O planeta cinzento

 A calma daquele sistema planetário foi interrompida pela súbita chegada da pequena nave humana, vinda do hiperespaço.
- Eloin, procura por fontes de perigo. Jala, escudos ao máximo, estamos em território desconhecido. – ordenou Voska, o responsável por aquela corveta de oito lugares.
Tudo aparentava estar calmo, contudo ele sabia que as aparências muitas vezes iludiam. Havia traços de uma civilização desconhecida à volta daquela estrela.
Os monitores mostravam um pequeno planeta cinzento e azul. À sua volta, orbitava um satélite branco, escavacado por várias colisões. Os dados que recebera apontavam para uma estrela estável, em volta da qual gravitavam uma dezena de planetas. Somente este anão, da mesma cor dos uniformes dos recrutas, parecia interessar aos comandantes.
- A transformada de Fourier do espectro detectável não mostra nada de anormal. Não há picos térmicos. O gravitómetro está no zero absoluto. Estou certo de que não há aqui vida inteligente. – relatou pouco depois o jovem navegador, cuja face ainda tinha as marcas de acne.
- Verifica outra vez e corre também a busca cinética. – retorquiu o tenente, com uma rispidez exagerada.
A face afiada e séria não deixava espaço para desculpas ou protestos. Não chegara aos quarenta anos de idade sendo descuidado. Podia até ter fama de ser severo, mas fazia-o apenas para poder regressar vivo das missões que lhes eram confiadas. De olhos fixados nos ecrãs, Voska observava os dados fornecidos, em busca de sinais de perigo. À mínima suspeita, a nave estava preparada para fazer um salto quântico de curto alcance numa questão de segundos. Ao pensar nisso, olhou para Guilo, o navegador, que devolveu o olhar, transmitindo-lhe que estava atento.
- Meu tenente, acabei de analisar as emissões pelo espectrómetro. A atmosfera é respirável e o balanço de gases está perto do ideal. Os traços de radioactividade são na ordem dos nano Sievert por metro quadrado. Não há assinaturas de agentes químicos ou biológicos nocivos na atmosfera. – reportou Eloin.
- Excelente! Nilus, coloca-nos em órbita. Não faças como na última missão, em que iniciaste o processo de entrada na atmosfera. Eu quero dar umas voltas ao planeta antes de aterrar.
O objectivo destas missões era algo que não lhe fazia completo sentido. Porque haveriam de gastar tantos recursos e tempo em busca de planetas colonizados por vida inteligente? Não poderiam esperar encontrar algo que pudesse ultrapassar a tecnologia que já possuíam, já que se uma civilização se extinguira era porque não deveria ser muito avançada. Havia alguns que procuravam os locais descritos pelas lendas, mas ninguém acreditava que eles realmente existissem. Tudo somado, a sua carreira militar transformara-se numa de caçador de tesouros e mitos.
Cauteloso como era, fez a nave dar duas voltas ao equador e outra aos pólos. Os sensores continuavam a mostrar apenas os restos de uma civilização que encontrara o seu fim há vários milhares de anos.
Hesitou antes de dar a ordem para descer. Sentia um formigueiro no estômago, fruto dos nervos. Aquele planeta causava-lhe uma sensação estranha. Ainda por cima, ao atravessar a atmosfera, estariam mais vulneráveis a qualquer ameaça, pois os escudos da nave estariam enfraquecidos e não podiam usar o hiperespaço em pressões maiores do que um Hpl. Uma vez por outra, ainda tinham que enfrentar o resto das defesas planetárias dos seus antigos inquilinos.
- Estão preparados? - perguntou, olhando para cada um dos membros da sua tripulação.
As faces dos soldados dispensavam qualquer confirmação.
A corveta iniciou a sua descida oblíqua, mantendo a orientação horizontal. A estrutura da nave estremeceu com o contacto brusco com a atmosfera. Nilus conduziu-os habilmente depois de atravessarem estratosfera, usando o veículo como aeronave.
Seguindo as ordens do tenente, aproximaram-se do que parecia ser uma cidade abandonada. A paisagem parecia um deserto, coberta talvez de poeira e gravilha, causa da cor característica do planeta. As ruínas pareciam estar em bom estado, encontrando-se erguidas sem aparentarem qualquer dano devido à passagem do tempo.
Pousaram suavemente num trecho de terreno plano. Libertaram-se dos bancos e pegaram no equipamento. Ao abrirem a escotilha, foram invadidos por um silêncio desolador.
Saíram, enfrentando um dia quente. Para além de meia dúzia de insectos e algumas ervas rasteiras quase secas à sombra, tanto os sensores, como o olhar não encontravam nenhuma fonte de vida. Com os escudos ao máximo e armas em riste, dirigiram-se para o edifício mais próximo.
Era uma imensa construção de betão quadrangular, com a aparência de forte.
- A datação por C13 diz que isto tem, pelo menos, onze mil anos. – informou Eloin.
Encontraram facilmente a porta, que não parecia em nada reforçada. Estupefactos, descobriram que podiam simplesmente rodar a maçaneta para penetrar no interior. Cauteloso como era, Voska obrigou-os a procurar por armadilhas, contudo a busca não revelou nada.
Lá dentro a temperatura era muito inferior e muito pouca luz entrava naquele domínio. O ar continuava abafado. Avançaram lentamente, subindo por umas escadas que os conduziram a outra sala. Nenhum dos aparelhos alienígenas parecia funcionar, eles deduziram que lhes faltava uma fonte de energia.
Uma porta lateral levou-os a uma grande divisão, preenchida por prateleiras cheias de livros. Um pensamento divertido passou pela cabeça dos soldados - os aliens também possuíam livros.
Por impulso, Jala pegou num dos volumes e abriu-o. Incrivelmente este estava em excelente estado de conservação, pois não se desfez no processo. Ao passar os olhos pelas páginas, percebeu que estava escrito em caracteres latinos. Ainda mais extraordinário era que entendia algumas palavras. Estava muita surpreendida com o sucedido. Queria contar aos restantes, mas a grande revelação deixou-a sem fala.
O tempo de revolução e translação não era coincidência, assim como não era a arquitectura estranhamente familiar. O livro providenciara a última peça do puzzle, os mitos eram muito mais que isso. Aquele momento era histórico, a humanidade tinha finalmente reencontrado o seu planeta de origem.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Para Pensar V


A verdadeira felicidade não é ter muito, é conseguir ser feliz com aquilo que se tem. Passar o tempo a desejar aquilo que não se pode ter é apenas uma maneira de se ser infeliz.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 27

Cheguei as 52160 palavras e achei que era altura de parar (claro, já ganhei, o que é que pensam?). O dia rendeu-me umas respeitáveis 1797 e ficaram a faltar 4 capítulos para escrever em 3 dias. Nada que não se fizesse com alguma dedicação. O problema é que eu preciso de completar outros contos que tem prazos de entrega nos primeiros dias de Dezembro. Assim sendo, decidi dar uma pausa de uma semana e fazer os três dias de seguida a começar na próxima quarta. Já não é bem Nanowrimo é mais uma maratona pessoal!

Haverá posts normais no blog esta Quarta e Sexta-feira e na próxima Segunda.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 26

We got a winner!






Hoje escrevi mais 1150 palavras e fiquei com um total de 50363 o que me qualifica com vencedor do Nanowrimo 2012.

Isto eram as boa notícias, as más é que ainda faltam 5 capítulos para terminar e já só tenho 4 dias. Isto vai dar uma média de 2500 palavras por dia. Será que vou ser capaz?

domingo, 25 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 25

Hoje foi um dos dias mais produtivos desde que começou o Nanowrimo. O quarto mais produtivo em termos de quantidade de palavras. O livro cresceu mais 3034, ficando com um total de 49213. Estou quase um vencedor do Nanowrimo! Para terminar vou precisar de uma média de 2200 por dia até sexta à noite.

Tive de abrandar o ritmo a meio da tarde, porque descobri que me faltava um pedaço de pesquisa importante. Para se honesto, nunca me tinha ocorrido meter a cena em questão no livro mas, quando chegou o momento de escrever, eu achei que era apropriado.

Em termos da história, estou na recta final, entre o momento de desespero e o clímax. Tudo será decidido nas próximas páginas!

sábado, 24 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 24

Estratégia vencedora, não se muda! Foi isso mesmo que fiz, foi dar umas voltas na linha circular de metro. O dia rendeu-me umas generosas 2508 palavras chegando ao total de 46179. Ainda estou atrasado, mas sinto-me mais confiante. Passei hoje os três quartos do livro. A pouco mais de 1400 palavras do fim, começo a ver o sucesso da missão como algo bem perto. Cansaço, falta de imaginação e tempo, tudo se cura com força de vontade! Vou ter de aproveitar muito bem este fim-de-semana, por ser o último de Novembro. Os contos que quero escrever estão-me nas pontas dos dedos, mas ainda vão ter que esperar mais 6 dias.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 23

Apenas 814 palavras! O total anda agora pelas 43671, ou seja, um atraso de 2400. O que vale é que amanhã é sábado. O cansaço acumulado foi o principal factor da baixa prestação. O ponto positivo do dia foi ter atingido o ponto sem retorno. A partir de agora a acção deve ser mais fluida. Esta recta final está a ser mais difícil do que pensava.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 22

Se há coisa que possa dizer sobre o dia é: Missão cumprida! O livro cresceu em 2670 palavras, ficando com um total de 42857. Foi um inversão muito esperada da tendência. De momento, estou com um atraso de cerca de 1200 palavras, que é recuperável no fim-de-semana.

Por outro lado, tenho a dizer, no bom estilo alemão: Ich bin fertig! Como quem diz que está acabado. O trabalho, escrita e desporto esgotaram-me completamente as energias. Só espero pela minha caminha sempre fiel, para amanhã poder continuar a minha missão!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 21

Infelizmente, o atraso crónico continua! Estou cerca de 2000 palavras abaixo da meta a que me tinha proposto. De momento, o total são 40187, ou seja, mais 1745 palavras que ontem. A produtividade aumentou em relação aos dois dias anteriores, mas o atraso é cada vez maior. Espero que o dia de amanhã me corra melhor e que faça pelo menos a meta diária. Recuperar o atraso, acho que só no fim-de-semana.

O ponto positivo é que passei os dois terços do livro!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 20

Hoje devia ter chegado a um terço do livro. Neste momento, o meu total é de 38442 palavras. Mais 1732 palavras que ontem e menos 1558 do que o que contava ter por esta altura. Hoje o dia foi um bocadinho melhor que o de ontem, mas mesmo assim fiquei abaixo da bitola, aumentando o atraso.
Entrei agora no capítulo 20, um dos mais importantes de todo o livro. A trama adensa-se e a personagem principal vê-se forçada a tomar decisões. Os dados estão lançados e está tudo pronto para entrar na recta final.
Mudei o resumo do livro na página de projectos, quem estiver curioso, pode ir lá cuscar. Agora vou voltar à escrita!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 19

Hoje foi um dia muito pouco produtivo. Fiquei-me pelas 594 palavras, o total diário mais baixo de todo o Nanowrimo. O total anda pelas 36710. Pela segunda vez estou atrasado em relação ao plano. Acho que ainda vou escrever mais antes de ir dormir, para recuperar parte do atraso.

domingo, 18 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 18

A saga de escrever um livro continua. Hoje foram mais 1988 palavras. Não consegui cumprir o objectivo de escrever 4000 durante o domingo. Passei oito horas para escrever um único capítulo e se isto fosse um dia semana, bem, já me teria passado dos pirolitos. O total já conta com 36116 e 18 capítulos prontos. Estou a cumprir a meta definida. Ainda podia escrever mais hoje, mas achei melhor não para não saturar. Amanhã há mais!

sábado, 17 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 17

Hoje adaptei a minha estratégia. Escrevi um bocado em casa, mas depois fartei-me. Peguei nas minhas bolachas e fui andar de metro às voltas. Há uma linha que anda à volta da cidade e que posso lá ficar sempre sentado no mesmo sitio. Foi o que fiz durante uma hora e pouco e chegou para debitar mais de 1500 palavras.  Hoje escrevi um total de 2060 palavras, perfazendo um total de 34128 e completando já 17 capítulos. Amanhã é domingo e ficarei desapontado se escrever menos de 4000.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 16

Hoje o dia rendeu umas meras 1178 palavras, colocando-me no ponto previsto do meu plano. O total de palavras até ao momento é de 32068. Faltam 14 dias para o fim do Nanowrimo e 14 capítulos para o fim do livro. Foi um dia marcado por uma escrita um pouco mais demorada, não que estivesse com bloqueamento, acho que foi o meu editor interno que me veio lembrar da sua existência.


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 15

Apesar do trabalho, desporto e falta de tempo, foi um dia muito produtivo. Rendeu 2280 palavras. o que é bastante acima da média. Tenho um total de 30891 e passei o meio do livro. O tensão está a aumentar e estou a caminhar a passos largos para o ponto sem retorno. Fica mais fácil escrever e mais difícil desistir. O pensamento do dia é que estou a gostar tanto de escrever como espero que vocês gostem de ler.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 14

Descobri que a escrita, trabalho e dormir são três coisas mutuamente exclusivas. Depois de uma noite a trabalhar até às 3 da manhã e acordar as 8, fica difícil conseguir escrever. Andei o dia todo com uma enorme dor de cabeça. Fiquei-me pelas 1527 perfazendo um total de 28611 palavras. Tenho 14 capítulos completos e estou ligeiramente adiantado em relação ao plano. Amanhã é quinta-feira, o dia mais duro da semana...

Estou quase a meio do nano e cada vez que olho para trás fico bastante satisfeito com o meu desempenho. E por hoje fico por aqui, amanhã há mais.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 13

Foi um dia muito produtivo. As seis e meia ainda nem tinha escrito 500 palavras e numa hora e pouco consegui escrever mais de 1500 fazendo um total diário de 2012. A pouca bateria do portátil contribuiu em muito para isso. O total do livro é de 27084 palavras e 13 capítulos já estão prontos. Espero ter mais dias como este!

Voltei atrás e li algumas coisas e o meu pensamento foi: "Mas quem foi o idiota que escreveu esta m****". Portanto, se vocês não leram o que escreveram até agora, não é uma boa altura para o fazer. Isso fica para Dezembro.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 12

Hoje o meu livro cresceu mais 1555 palavras, ficando já com um total de 25072. Foi um doa tranquilo, essencialmente dominado pelo trabalho. Por esta altura já a maior parte das pessoas que convive comigo sabe que estou a escrever um livro e não para de de me perguntar como vai. Chegou ao ponto de ter afixado a minha wordcount no placard do meu escritório. As pessoas chegam vêem a contagem e vão se embora.
Tenho doze capítulos escritos e estou cerca de 1000 palavras acima do plano. Contudo, espera-me uma semana árdua.

domingo, 11 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 11

Nada como inverter uma tendência para levantar a moral. Depois de vários dias a escrever abaixo da meta, consegui hoje escrever 3250 palavras, ficando o livro com um total de 23517. Foi tudo graças ao tempo livre por ser Domingo e mesmo assim não livrei de ter dar uma limpeza à casa. Acho que as causas curtas e frequentes só ajudam a focalizar melhor. Acho que não escrevo mais porque estou a ficar um pouco saturado com o tema. Sinto-me a escrever ao metro e isso, na minha opinião, não é lá muito saudável. Os onze capítulos já terminados fazem que olhe para trás a fique contente com o meu desempenho até ao momento.

sábado, 10 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 10

Hoje consegui o vergonhoso total de 1669 palavras. Vergonhoso porque é Sábado e devia adiantar para o resto da semana. O cansaço já começa a acumular. O que me cansa mais é saber que ainda falta escrever dois terços do livro. O total do momento é 20267 palavras. Espero ter uma noite bem dormida e amanha poder dar-lhe forte.

Se compararem as minhas crónicas do Nanowrimo, vão ver que até a própria crónica vai ficando mais curte de dia para dia. Eu acho que isso reflecte o meu trabalho ao longo do dia.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 9

Hoje o total ficou-se pelas 1137, não porque tivesse sido pouco produtivo, mas porque me vi realmente obrigado a reescrever metade de um capítulo por a informação lá contida estar errada. São coisas que acontecem e que eu nunca faria se estivesse atrasado. Ainda para mais, com o fim-de-semana à porta, eu dediquei algum tempo a organizar o material que irei precisar nos próximos dois capítulos para os poder escrever mais depressa. No total já conto com 18598 palavras, ou seja, 598 a mais que o planeado.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 8

Hoje consegui escrever 1600 palavras, atingindo um total de 17461. Ainda estou um bocadinho avançado em relação ao plano. Com oito capítulos completos e dois em águas de bacalhau, tenho mais de um quarto da história escrita.

Descobri hoje que os travessões do dialogo contam como palavra o que inflaciona um bocadinho a contagem.

Só não avancei mais porque tive de parar para fazer uma pesquisa e ainda perdi tempo a dar mais uma pequena organização ao plano. Com isto espero evitar alguns problemas no futuro. Mal posso esperar pelo fim-de-semana para dar um bom avanço.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 7

Depois de um dia a escrever pouco, só podia vir outro dia a escrever menos. Hoje fiquei-me pelas 1206 palavras. Culpa? Essencialmente minha! Passei uma boa parte do tempo a a dar uma ajustes à estrutura, tanto a mudar as coisas que já fiz diferentes do plano original, como mudar o que tenciono fazer. Ainda acrescentei alguns detalhes para tornar a escrita dos próximos capítulos mais fácil. E foi assim que passei o dia.

Tenho um total de 15861 palavras, ou seja, ainda estou ligeiramente à frente do programado. Agora é manter a média e espera pelo fim de semana para dar um salto.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 6

Hoje o dia resumiu-se a umas míseras 1644 palavras, perfazendo um total de 14655. Posso culpar a bateria do portátil, que não aguentou quanto precisava para completar as 2000. A vontade de escrever à mão era pouca, por isso ficou por isso mesmo. Não há pesos na consciência, a minha meta são as 60000, por isso ainda tenho um bom avanço que posso desperdiçar em dias como este.

Tenho quase um quarto do livro escrito e há pessoas que estão a conseguir fazê-lo muito mais rapidamente. Sem qualquer ironia ou sarcasmo, eu fiquei verdadeiramente fascinado com as pessoas que conseguem escrever 3000 palavras numa hora. Eu não consigo, por várias razões: a primeira e mais óbvia é que não consegui mandar o meu editor interno passear totalmente. A segunda prende-se com voltar atrás e acrescentar detalhes. Ambas e juntas atrasam-me bastante. Como estou adiantado, vou continuar com o mesmo esquema e só mudo se começar a ficar com um atraso crónico.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 5

Hoje consegui escrever 3500 palavras, ficando o livro com 13011 no total. Estou um pouco abaixo da fasquia que defini para mim próprio mas, mesmo assim, espero terminar antes da meia-noite do dia 30 de Novembro(pelas minhas contas, seria qualquer coisa como dia 28 se mantivesse esta media).
A história propriamente dita já conta com seis capítulos completos e mais de quarenta páginas (sim, o meu tipo de letra é grande). Acabei por acrescentar uma dimensão extra à narrativa. Por hoje fecho a loja.

domingo, 4 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 4

Finalmente um dia que considero produtivo pois escrevi mais 4242 palavras. A novela já conta com 9511 palavras. Entretanto decidi aceitar o desafio que me foi colocado pelos colegas de trabalho e já inclui duas palavras das cinco que eles me pediram para incluir: Manjerição e Pedro. Se continuar a este ritmo, vou conseguir terminar a tempo, apesar de levar um ligeiro atraso em relação ao meu plano original.

sábado, 3 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 3

Foi um dia demasiado relaxado. Tão relaxado que fiz muito menos do que estava à espera. Fiquei-me pelas modestas 2528 palavras, perfazendo um total de 5269. A história já conta com dois capítulos e meio. Estou umas 750 palavras abaixo da meta que defini para mim mesmo. A única parte boa é que consegui manter a minha rotina normal. Vamos lá ver como isto corre amanhã. Estou confiante que vou conseguir superar o total diário.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 2

O facto de serem 23:30 e ainda estar no trabalho explica o facto de só conseguir escrever 715 palavras durante o dia. Se ontem me tinha queixado do cansaço, hoje nem sei o que dizer. O que vale é que já tenho 2741, ou seja, o atraso não é grande e é facilmente recuperável a um Sábado. Vamos lá ver como é que sobrevivo a este e outros imprevistos.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Nanowrimo: dia 1

Foi um dia muito cansativo. Felizmente consegui encaixar a escrita com a minha rotina e consegui escrever o primeiro capítulo, atingindo as minhas primeiras 2026 palavras. Consegui lá chegar muito antes da meia noite e por isso decidi recompensar-me a mim mesmo tirando o resto do dia de folga. Isto é uma corrida da resistência e não de velocidade, por isso vou aproveitar todos os momentos de pausa. Quero chegar ao fim com a mesma pica com que comecei.